Quais são os tipos de TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH) tem se popularizado cada vez mais nas redes sociais por estar – equivocadamente – associado ao vício em eletrônicos. Logo, é importante entender melhor sobre este transtorno e quais são os seus tipos.
O TDAH é caracterizado geralmente por pessoas que enfrentam desafios relacionados à atenção, concentração ou impulsividade. Entretanto, cada indivíduo com esse transtorno é único e pode apresentar só desatenção ou só hiperatividade, seja física ou mental, enquanto outros podem chegar a apresentar as duas condições simultaneamente.
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Os tipos de TDAH
Em resumo, existem 3 tipos de TDAH e vamos conversar mais sobre cada um deles.
1) Desatento
O primeiro tipo é o desatento. Esta forma pode ser descrita como uma mente constantemente em busca de estímulos diferentes, pulando de pensamento em pensamento, incapaz de se concentrar por longos períodos.
Pessoas com TDAH do tipo desatento no geral têm dificuldade para se concentrar em tarefas específicas, perdendo detalhes importantes e transmitindo uma impressão de desorganização.
2) Hiperativo
Já o segundo tipo é o hiperativo.
Trata-se de um perfil que possui excesso de energia, difícil de ser contido. As pessoas com TDAH do tipo hiperativo podem ter impulsividade e inquietude perceptíveis tanto fisicamente quanto mentalmente.
Ou seja, são pessoas que podem ter dificuldade em se manterem paradas, seja na sala de aula ou em demais situações que exigem quietude.
3) Tipo combinado
E, por último, há o tipo combinado, que é uma junção do tipo desatento com o hiperativo.
Isso significa que a pessoa pode enfrentar os desafios de concentração e impulsividade ao mesmo tempo. Trata-se de um indivíduo cujo a mente está constantemente em movimento, tornando a concentração uma tarefa ainda mais desafiadora.
Mais informações sobre o TDAH
Informar-se sobre o transtorno é um grande aliado para evitar a disseminação de estigmas sobre o TDAH, geralmente interpretado como desobediência, preguiça ou falta de motivação. Tal percepção desvia a atenção do real tratamento e pode contribuir para o agravamento dos sintomas, sobretudo em uma fase tão importante para o desenvolvimento da identidade como a juventude.
Apesar de se manifestar mais frequentemente na infância e juventude, é importante entender que o TDAH não se trata de uma condição exclusivamente infantil. Adultos também podem enfrentar desafios por conta do transtorno não diagnosticado ou não tratado.
O que evidencia o seguinte apelo: se você ou alguém que você conhece identifica alguns desses comportamentos, procurar orientação profissional pode ser o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida.
A busca por um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado é fundamental para gerenciar os desafios associados ao TDAH.
Bônus
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